sábado, 6 de março de 2010

5 parte

Eu parei. E ele continuou andando, depois de alguns passos percebeu o meu choque. Ele voltou correndo e disse:

- Não queria chatea-la - ele foi sincero, extremamente sincero. Eu estava olhando para o nada, e não conseguia soltar uma palavra. Eu refleti por um tempo.

- Por que? - foi a única coisa que consegui falar. Por que ele estava fazendo isso comigo, não tem sentido. Um dia ele vai me deixar louca.

- Por que?! Por que eu já não estou mais aguentando ver você desse jeito. Não aguento mais ver eu desse jeito! - uma lágrima caiu do meu rosto.

- Me desculpe - continuou ele.

- Não tudo bem - eu limpei meu rosto. A única coisa que eu queria era sair dali - Vamos.

Ele não demorou tanto para me acompanhar. Eu não tive palavras até a mesa, e se ele não tivesse falado aquilo, concerteza iriamos se sentar mais perto, não totalmente perto, mas perto o bastante para conversar. Mas não, nós nos sentamos mais longe ainda, pois chegaram mais pessoas e a mesa aumentou, então ele se sentou o mais distante possivel. Senti que isso piorou as coisas, não o fato de ele se desculpar, mas o fato de eu ter chorado e ficado quieta. Ao chegar todos, com a mesma bandeja abrir os lanches e perceberem que só eu e Gabriel estarem com batatas na mesa, comecaram as perguntas:

- Por que só vocês estão com batatas? - perguntou Lana, com aquela cara de "você avançou demais, vai devagar!"

- Ele me chamou, e eu fui acompanha-lo, gentilmente. - menti, ele me deu uma meia cantada.

Foi um almoço no qual, tiveram varias conversas nada interessantes. Tudo normal, e foi bem rápido, nem percebi que quando tinha acabado minha batata, varias pessoas tembém estavam terminando o lanche, e Gabriel também ja tinha terminado sua batata.
Ao irmos em bora, um bando enorme de gente, umas 20 pessoas, foi de chamar atenção. Quando saimos do shopping, todos comecaram a se despedir, mas Gabriel nem sequer veio perto de mim. Mas ele só veio quando todos ja estivessem mais a frente. Ele ficou parado, e eu fui até ele.
- Eu te desculpo - falei para ele, e continuei andando. Olhei por cima dos ombros, e vi sua cara de conquista, ele ficou um bom tempo parado e continuou. Senti que fiz a coisa certa.

quinta-feira, 4 de março de 2010

4 parte

- Ah... oi. - estava totalmente sem graça, pois o que deu neste menino? Em um dia ele mal olha pra mim.... e no dia seguinte começa a conversar comigo como se nada estivesse acontecendo? Tinha algo muito estranho nisso.
- Onde vai pegar seu almoço? - ele me perguntou gentilmente.
- No Mc de sempre. - pelo menos dessa vez fui sincera.
- Por que não muda um pouco? Posso acompanhar você. - a meu deus. Ele quer pegar o almoço comigo? Só pode estar de brincadeira.
- O que está pensando em pegar?
- Acho que Backed Potato. - tinha me esquecido das batatas maravilhosas que eles faziam, só dele falar me deu uma vontade de sair correndo para lá.
- Ótima idéia! Eu adoro batatas!
- Vamos - ele aponhou a mão em minhas costas, não me senti nada confortável.
Chegando lá, havia uma moça loira de olhos azuis. Ela era realmente linda, nenhum homem não olharia para ela. Então me senti pior ainda quando ele não olhou para ela, ele simplesmente ficou me olhando... e pediu para escolher e pedir, que logo depois ele pediria. Ela me olhou com um desprezo tão grande, que fiquei até com medo de ela ousar colocar alguma coisa em minhas batatas.
- Acho que vou querer a normal, só com requeijão - eu pedi a mais simples para não correr o risco - e vou beber uma Coca.
- Eu vou querer a com requeijão, quejo cheedar e bacom - nem para pedir a comida ele olhava para a cara dela, e pudi ver ela ficando vermelha que nem um pimentão. - e uma Coca também.
- Ok, já vou trazer. - ela saiu rabujenta, concerteza com uma vontade gigante de me matar.
- Então Penny - ah, ele dizia meu nome de um modo tão lindo - fazia tempo que nós não ficavamos sozinhos né? Tendo uma conversa normal.
- É... - eu fiquei meia timida, pois se tagarelace demais eu iria chorar.
- Não fique assim, não quero mais ser um estranho para você, o que eu mais quero é ser seu amigo. - as batatas chegaram, e a jovem ficou mais irritada ainda quando me viu tão próxima dele. Ele era alto, devia ter 1,87 metros, pois tinha que me aproximar dele para conseguir dizer alguma coisa. Olhei para ela, e me afastei, de um modo que ele percebeu e sentiu bem. Ele pegou a bandeja que tinham as duas batatas e bebidas me deu o dinheiro e me esperou um pouco mais a frente.
- Eu sinto muito pelo o que aconteceu conosco - ele continuou - por isso vim aqui pedir desculpas a você.

quarta-feira, 3 de março de 2010

3 parte

Monica se sentou a minha frente, e percebi que ela seria muito minha amiga... Mas sentia que ela era diferente, tinha algo que a mudava de todas as pessoas. Só que acho que todas as pessoas tem algo diferente, mas Monica é muito mais que isso, ela era tão grandiosa:
- Mas e aí, Penny? Você é nova aqui no Mérita? - ela me perguntou com uma ansiedade tão grande de que eu fosse nova, acho que é meio ruim ser nova desse jeito, mas pelo que eu saiba tinha uma outra menina nova, não me lembro o nome dela.... Acho que é Luavi, Luevi, alguma coisa com Lua.
- Não, eu já estou aqui desde de o pré. - ela pareceu ter ficado triste, mas acho que isso não iria estragar seu almoço no Shopping Santa Cruz.
- Ah, onde você mora?
- Eu sou vizinha do Lucas! Tem a casa dele, depois outra casa que eu não sei quem mora e depois sou eu. - acho que eu me animei demais ao falar do meu vizinho, mas sabe... eu gosto de vizinhos que estudam comigo.
- Essa casa que você não sabe quem é, mora a Luara. Um dia vou apresenta-la a você.
- Ok, vou cobrar! - nós rimos.
Eu senti que o resto das minhas amigas tinham ficado excluidas, pois eu percebi que eu tinha me aproximado demais na Nina, e elas estavam quietas. Nem quero saber o que elas estavam pensando, elas estavam fazendo uma cara nada agradável. Meu coração acelerou quando ouvi minha barriga roncando, normalmente ela nunca ronca de fome... mesmo que eu esteja com a tal da fome - mesmo assim é raro eu ter fome - olhei para Henrique de um modo esfomiado, que ele logo percebeu:
- Pessoal, e então... vamos comer? - todos concordaram, e saiu um batalhão de gente se espalhando pelo Shopping a procura de um lugar FastFood. Mas era obvio que todos foram direto para o Mc Donald's, inclusive eu.
Estava a caminho do Mc, e vejo um vulto pegar meu braço e virar. Era ele. Gabriel Guimarães.

terça-feira, 2 de março de 2010

2 parte

Não foi um almoço tão ruim. Foi até que, podemos dizer, legal. E sentei no meio de todo mundo, eu já conhecia todo mundo. Conversamos, rimos e comemos, mas Gabriel se sentou o mais longe possível de mim. Todos comentaram que ele estava excluído, mas eu não abri a boca para falar que era minha culpa. Pois ele é popular, eu sou um pouco... mas nem to num bom dia. Gabriela tinha sentado ao meu lado, era uma das minha melhores amigas:
- Peeeeenny, e ai amor?? Como foi hoje?
- Foi um dia normal, por que? Teria algo especial? - acho que a assustei, pois falei de uma maneira bem grossa.
- Nããão gata. Era só pra saber, mas então, como foi com ele? - ahh, ela era tão entusiasmada. Eu admirava muito as qualidades dela. Ela é uma menina que não tem igual.
- Foi a mesma babaquice de todos os dias.
- Pennelope Martins! Diga a verdade para mim.
- Mas é sério! Não consegui nenhum avanço hoje. - após o termino da frase, fiquei muito triste. Pois não aceito isso, não quero aceitar.
- Eii, Penny. Calma não fica assim.
- Ah, não dá pra não ficar assim. - estava quase chorando. - não preciso disso para mim, eu sei. Mas é disso que meu coração quer. já faz 1 mês que eu não falo direito com ele.
- Uma coisa: não pense nisso. - foi isso que comecei a fazer pensar em outra coisa. Mas acabei pensando em milk-shake, mas eu não queria tomar um, não queria tomar nada.
- Oi Penny... - dizia Carol toda alegre como sempre. - Trouxe uma menina nova para vir almoçar conosco.
- Ah tudo bem. Eu acho que sei quem é, uma tal de Monica Pezzi, estou certa?
- Certíssima! - Monica é uma menina linda, tem um cabelo loiro, cachiado, seus olhos eram azul. Realmente uma menina linda. Ela veio até mim, eu levantei para cumprimenta-la, ela me deu um beijo na bochecha e disse:
- Prazer, você é a Pennelope né?
- Penny, e você é a Monica?
- Nina - nós rimos e ela foi se sentar ao lado da Ca.